05 novembro 2014

VIDA E EMOÇAO



Não há como. Não há vida sem se estar ligado a fronteira emocional. Os laços emotivos passam a constituir o DNA do indivíduo. Seja ele de qualquer etnia. Geograficamente o planeta é dividido, o homem dividiu e subdividiu todo solo. Construiu, diversificou construções a sua maneira e pensamento. Criou formas, também geográficas para facilitar sua locomoção. Rotulou sua criação, para assim, facilitar a forma geográfica, quando não, destruiu e após, reconstruiu planos no âmbito geográfico, sempre pensando na facilitação para a maioria.
Com ambígua conotação, para viver feliz, tentou e ainda procura delinear sua vida de forma, também geográfica, como se possível fosse. Quando faço referência a esse delineamento, quero dizer, faz ele o mapa de todo o seu dia, mês e ano, procurando assim, criar alternativa sequencial em sua rota diária. Não conseguiu ainda delinear a si mesmo. Procura desesperadamente, com bom senso, dominar-se adequadamente para uma felicidade temporária. Os adultos, pseudo donos da infância, adolescência e de todo futuro de seus filhos, querem, muitos, traçar a geografia da vida deles. Mostram-lhes retas, curvas, perpendiculares... Nessa possessiva geografia pessoal, procuram deixar à vista os abismos, onde as quedas lhes tenham prejudicado. Sem Norte, certamente estes novos habitantes do planeta, seriam presa fácil às dificuldades no percurso. Qual Norte seria possível mostrar aos novatos, se em sua própria rota aconteceu tanta falha. Somos interligados a DNA igual, em varias etnias. Somos descendentes e logo, portadores de genes, que praticamente não se modificam. Descendem e não questionam a modificarem-se. São inúmeras as forças eletromagnéticas desconhecidas pelo homem. Estas forças determinam os caminhos do gene, do DNA, esses juntos, interligados, são portadores da geografia da vida. Criada e traçada por forças as quais não deveríamos modificar, mas, com nossos erros, geramos energia constante e, daí, forçosamente, modificarmos a geografia de nossa existência; geneticamente nos transformamos. Esse gene perpetua-se em nossos descendentes que além de seus erros constantes, têm de, em sua bagagem transportar os erros de seus ancestrais. Em casos verídicos, segundo a Lei da Reencarnação, somos muitas vezes nossos ancestrais, com mesmos genes, providos de DNA muita vezes modificados pela sequência de erros anteriores, para reparo de erros anteriores aqui estamos, ou melhor, continuamos. Não conseguiríamos, mesmo que quiséssemos viver sem fronteiras, pois o laço emocional independe. Ele existe. O homem o é. O homem o recria em seus erros, transportando e depositando em seus pares. Os acertos servem para amenizar, como a brisa leve e fresca em tempo de calor.
Deus é por todos.

De: Flávio Ambrosia - Espirito Protetor
Psic. Hilton Marcos de Oliveira

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seja bem vindo. Participe!

  --///--